Um seminário irá repassar informações técnicas para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade do leite produzido em 30 municípios da região Oeste. O Seminário Regional sobre Pecuária Leiteira começa hoje e vai até 30 de maio, no Parque de Exposições da Sociedade Rural, em Cascavel. O evento, que faz parte da programação da Feira Rural Leite, deve atender durante os quatro dias cerca de 2 mil produtores.
A promoção é da Rural Leite – Associação dos Criadores de Bovinos das Raças Leiteiras do Oeste do Paraná, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado e Emater. A Emater está mobilizando 17 profissionais especialistas na área de bovinocultura de leite para atender diariamente 500 criadores.
“Nossa preocupação é despertar o interesse do pequeno produtor para investir em tecnologias que possam tornar sua atividade competitiva. Hoje, quem não tem qualidade corre o risco de ficar fora do mercado. Nosso compromisso é prevenir o pequeno criador em relação a isso”, explica Sérgio Haroldo Heim, extensionista do escritório municipal da Emater de Cascavel.
A bovinocultura de leite é considerada uma atividade importante para a viabilização econômica dos pequenos empreendimentos rurais da região. “No planejamento da produção dentro da propriedade ela pode participar como alternativa de diversificação e gerar renda todo o mês para a família”, conclui Carlos Roberto Strapasson, gerente regional de negócios da Emater em Cascavel. A região de Cascavel tem cerca de 14,8 mil agricultores se dedicando à atividade leiteira e utilizando um rebanho de 139 mil vacas.
Dos 30 municípios da região, a Emater já desenvolve programas de atendimento ao pequeno criador em 23 deles. Através de cursos, encontros, seminários, dias de campo, reuniões e visitas técnicas, o público atendido vem recebendo orientações para desenvolver na propriedade alternativas de alimentação mais econômicas. A produção de leite a pasto, que inclui a implantação e recuperação de áreas de pastagens permanentes ou temporárias, é uma das alternativas.
“Além disso, estamos capacitando o agricultor para produzir com mais qualidade, através da adoção de práticas corretas de manejo do rebanho, manejo e higiene da ordenha, readequação de instalações e equipamentos e prevenção de doenças como a mastite”, afirma Strapasson. O melhoramento genético também está sendo orientado como recurso para o aumento da eficiência produtiva dos rebanhos.