Novas bandas frustram metas do governo

Brasília

– O governo, ao fazer as licitações para as bandas C, D e E da telefonia celular – Serviço Móvel Pessoal (SMO) – , tinha como principal objetivo aumentar a competição neste serviço. Embalada pelo sucesso da venda das freqüências da banda B, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apostava que existia mercado para até cinco empresas de celular convivendo simultaneamente. O segundo objetivo da agência era trazer para o país tecnologia mais avançada.

A Anatel não conseguiu vender a banda C, a primeira a ser licitada, que era destinada as empresas que já atuavam no Brasil, principalmente as concessionárias. Depois disso, no início do ano passado, foram vendidas as bandas D e E para a Telemar e para a TIM (Telecom Italia Mobile). A Oi, empresa celular da Telemar, começou a operar somente há pouco tempo, porque primeiro foi necessário que a Anatel certificasse que a concessionária de telefonia fixa havia antecipado as metas de universalização de dezembro de 2003. Agora, a TIM enfrenta o mesmo problema. Porém, com um agravante, é que a Brasil Telecom, de quem sua controladora a Telecom Italia é sócia, não antecipou as metas.

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