No Paraná foram identificadas 351 empresas com indícios de sonegação, que têm divergências na base de cálculo de cerca de R$ 995 milhões. A partir de segunda-feira, serão iniciados os procedimentos fiscais nos 84 casos com maiores indícios de fraude.
Os contribuintes selecionados apresentaram divergências entre os dados declarados na Guia de Recolhimento do FGTS e na Guia de Informações à Previdência Social GFIP, e os dados informados na Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRF ou na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica – DIPJ.
No confronto entre a GFIP e a DIRF, a RFB selecionou no Paraná 186 contribuintes, para os quais há indícios de sonegação, com divergências de aproximadamente R$ 240 milhões na base de cálculo das contribuições em questão.
Outros 120 contribuintes foram identificados após o cotejo da GFIP com os ?rendimentos do trabalho assalariado? declarados na DIPJ. Nesse caso foram encontrados na base de cálculo das contribuições indícios de omissão que somam aproximadamente R$ 184 milhões.
Também foram selecionados 45 contribuintes, em razão do cruzamento da GFIP com os ?rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício? declarados em DIPJ. Para esta situação constataram-se indícios de sonegação na base de cálculo das contribuições, com divergências de aproximadamente R$ 571 milhões.
Na hipótese de comprovação dos indícios de irregularidades apontados, os contribuintes estarão sujeitos à autuação, incorrendo em juros de mora e multa, que variará de 24% a 100%. E podem ser autuados, respondendo criminalmente.
