Depois de deixar a Brasil Telecom (BrT) e vender o controle do Metrô do Rio de Janeiro, o Citibank vai se desfazer da participação de 17% na processadora de cartões de crédito e débito Redecard. A informação, divulgada ontem pelo Wall Street Journal, foi confirmada pela própria Redecard. O banco, que já foi o maior do mundo, enfrenta a mais grave crise de sua história, corre o risco de ser estatizado pelo governo dos Estados Unidos e tenta fazer caixa de todas as formas.

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“(A Redecard) foi informada por seu acionista Banco Citibank de sua intenção de potencialmente realizar uma oferta pública secundária de ações ordinárias de emissão da Redecard de sua titularidade”, informou a empresa, em comunicado. Em português, significa que o Citi venderá sua fatia provavelmente por meio de uma oferta pública de ações.

O Citibank divulgou uma nota curiosa. “Não podemos nos manifestar sobre o assunto, mas confirmamos o conteúdo do fato relevante divulgado hoje (ontem) pela Redecard”, informou, por intermédio de sua Assessoria de Imprensa.

A Redecard teve lucro líquido recorrente (cálculo que exclui efeitos extraordinários) de R$ 1,1 bilhão no ano passado, o que representou um crescimento de 43,4% em relação a 2007. A margem líquida foi de 42,6%, ante 37,6% em 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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