O ministro do gabinete que ajudou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, a criar o plano de crescimento econômico em vigor no país afirmou que estuda agora estratégias mais drásticas de crescimento, como metas salariais.

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“O povo japonês ainda não se livrou da mentalidade deflacionária”, afirma Kozo Yamamoto, que acaba de ser anunciado como ministro encarregado da revitalização regional. “O governo precisa impulsionar a demanda.”

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Yamamoto é dos grandes defensores de que o governo precisava de uma combinação de políticas monetária e fiscal para acabar com a deflação no país. Suas ideias ajudaram a formar aquilo que ficou conhecida como “Abenomics”. No entanto, apesar dos trilhões de ienes gastos desde que Abe chegou ao poder, em 2012, os preços ao consumidor tiveram pouca melhora.

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O núcleo dos preços, que desconta a inflação dos alimentos frescos, caiu pelo quarto mês consecutivo em junho. Os salários, por sua vez, têm aumentos desprezíveis.

Para Yamamoto, o governo deveria discutir a ideia de metas salariais como forma de conquistar a deflação. Embora os apelos de Abe para que as empresas elevem o salário de seus empregados tenha tido algum efeito, “precisamos reforçar isso”, disse.

“Minha definição de revitalização regional é elevar o salário médio”, disse. Outros economistas, incluindo Adam Posen, presidente do Peterson Institute for International Economics, têm sugerido políticas similares. Fonte: Dow Jones Newswires.