O novo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou que o trabalho à frente do ministério será voltado para a conquista do mercado interno e externo. Para vencer essa “guerra”, disse, o governo precisa tomar algumas iniciativas. A primeira é intensificar a aproximação entre a pasta e os produtores rurais.

A segunda medida é modernizar os processos técnicos e administrativos e criar a Ouvidoria da Agricultura. Rodrigues destacou também a importância do marketing do produto agrícola brasileiro, sendo prioritária a participação em feiras, roadshows, degustações e outras ações de promoção do produto nacional.

Outra prioridade do ministério será cuidar de questões ligadas à sanidade animal e vegetal, “condições básicas para a inserção mundial, com rastreabilidade e certificação de alimentos”. Ele defendeu ainda a criação de investimentos modernos para a agregação de valor de comercialização, ênfase na pesquisa agrícola e na agricultura familiar e cuidados em biotecnologia. “Também vamos recompor os estoques públicos”, afirmou, acrescentando que são prioridades a questão ambiental e a aprovação da lei do seguro rural.

O ex-ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, em discurso entusiasmado fez um rápido balanço da gestão à frente do ministério. Ele lembrou que a área tem sido responsável, nos últimos anos, pelos bons resultados da balança comercial, em especial em 2002, quando o setor gerou um superávit de US$ 20 bilhões.

“Os produtores rurais e a sociedade sabem que quem segura a inflação, gera empregos e assegura bons resultados da balança comercial é o setor agrícola.” Na avaliação do ex-ministro da Agricultura, para o Brasil alcançar um crescimento sustentável da economia, é necessário cada vez mais apoio à produção agrícola no País.

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