Ministério prevê superávit de US$ 35 bi para balança comercial do País em 2016

Após fechar 2015 com um superávit de US$ 19,681 bilhões, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), espera que 2016 termine com resultados mais positivo. A expectativa para o fim deste ano é de um superávit de US$ 35 bilhões.

Já para a taxa de câmbio, o MDIC espera que a cotação da moeda fique acima do registrado em 2015. “O principal desafio em 2016 é o andamento do acordo entre o Mercosul e a União Europeia”, disse o secretário de comércio exterior do MDIC, Daniel Godinho, ressaltando que o Mercosul já tem oferta pronta e que a data para a troca de ofertas agora depende dos países europeus.

Para as commodities, o MDIC trabalha com previsões de aumento da safra brasileira de grãos, de estabilidade dos preços das commodities agrícolas e de incertezas quanto aos preços das commodities minerais em 2016.

Com este cenário, Godinho disse ainda que a Pasta mantém a expectativa de implementação das ações previstas no Plano Nacional de Exportações.

Volume exportado

O secretário afirmou nesta segunda-feira que o ano de 2015 registrou o maior volume exportado da história do comércio exterior brasileiro. O técnico ponderou que, por outro lado, os preços dos produtos exportados tiveram forte queda.

No ano passado, o volume embarcado cresceu 10,1% na comparação com 2014, enquanto os preços caíram em média 21,9%. “Nas exportações, o aumento de volume foi mitigado pela queda dos preços”, afirmou.

O técnico ponderou que em dezembro já foi possível observar uma tendência de reversão do quadro negativo nas exportações. “Nas exportações, embora em queda, temos tendência de recuperação. Trata-se da menor queda mensal desde agosto de 2014”, disse.

Do lado das importações, Godinho afirmou que a tendência é de queda crescente. No ano, segundo ele, houve queda nos preços e nos volumes importados.

Sobre o saldo comercial, o técnico ressaltou que a balança comercial foi responsável – em dados disponíveis até novembro do ano passado – por mais da metade da redução do déficit em transações correntes no ano.

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