Metalúrgicos não aceitam proposta das montadoras

Mais uma rodada de negociações terminou sem acordo entre os metalúrgicos de São Paulo e as montadoras de veículos. Os trabalhadores exigem reposição das perdas inflacionárias e aumento real. Pela proposta apresentada ontem, o Sinfavea (sindicato que representa as montadoras) concede reposição integral da inflação do período apenas para quem ganha até R$ 5 mil em São Bernardo do Campo, São Caetano, Tatuí e Taubaté; e para quem ganha até R$ 1.900 em São Carlos. Acima deste teto, a proposta patronal é dar um abono fixo de R$ 300,00 para os trabalhadores das montadoras de São Bernardo, São Caetano, Tatuí e Taubaté; e abono fixo de R$ 114,00 para São Carlos.

“Na terceira rodada de negociações com os representantes do Sinfavea, os patrões disseram não a todas as reivindicações econômicas e de caráter social da pauta unificada”, disse o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, Adi Santos Lima.

A reivindicação de aumento real foi rejeitada. A proposta patronal é dar um abono de R$ 400 para quem ganha até R$ 5 mil em São Bernardo do Campo, São Caetano, Tatuí e Taubaté; e abono de R$ 200 para quem ganha até R$ 1.900 em São Carlos. Acima destes tetos, não haveria aumento real.

Voltar ao topo