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Medidas de inflação subjacente estão em níveis confortáveis, diz BC na ata

O Banco Central reafirmou nesta terça-feira, 12, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que diversas medidas de inflação subjacente se encontram em níveis apropriados ou confortáveis, “inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária” – ou seja, os componentes de serviços.

Esta ideia vem sendo repetida nas comunicações do Banco Central e já constava no comunicado da semana passada, quando a instituição manteve a Selic (a taxa básica de juros da economia) em 6,50% ao ano.

Cautela, serenidade e perseverança

O Banco Central voltou a registrar, por meio da ata do último encontro do Copom, que “a melhor forma” de manter a trajetória da inflação em direção às metas é atuar com cautela, serenidade e perseverança nas decisões de política monetária, inclusive diante de cenários voláteis. Com isso, o BC sugere que será criterioso ao iniciar um novo ciclo, para um lado ou para outro.

Os membros do colegiado avaliaram que a diversas medidas de inflação encontram-se em níveis apropriados ou confortáveis. Eles destacaram que as projeções indicam convergência da inflação em direção às metas ao longo de 2019 e 2020. “Essa trajetória é consistente com as expectativas de inflação, que permanecem ancoradas”, afirmou o documento.

Reformas

Mais uma vez, o Copom ressaltou que a consolidação desse cenário de inflação controlada no médio e longo prazo depende do andamento das reformas e ajustes necessários na economia brasileira.

Assim como no comunicado divulgado na semana passada, o Copom avaliou que houve um arrefecimento dos riscos inflacionários desde a reunião de dezembro, sobretudo dos riscos ligados ao cenário externo.

“Entretanto, o Comitê ressaltou que os riscos altistas para a inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso em seu balanço de riscos. Dessa forma, os membros do Copom concluíram que persiste, apesar de menos intensa, a assimetria no balanço de riscos para a inflação”, completou a ata.

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