O secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse nesta sexta-feira, 24, que apesar de não ter lido a entrevista do ministro da Economia, Paulo Guedes, na qual diz que pode deixar o governo se não conseguir a economia necessária para a reforma da Previdência, tem ouvido do ministro que ele “quer um impacto fiscal relevante”, mas que isso agora estaria “nas mãos do Congresso Nacional”.

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“O relator tem dito que tem interesse em manter o impacto fiscal. Nós estamos conversando com vários líderes, e mesmo levando em consideração a possibilidade de alterar o projeto, o que é uma prerrogativa do Congresso, eles estão imbuídos da responsabilidade de permitir que haja um impacto fiscal relevante, o que é bom para o País”, afirmou Marinho antes de reunião com Guedes no Ministério da Fazenda, no Rio de Janeiro.

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Ele disse confiar que o projeto será votado na Câmara no primeiro semestre, sendo que até 15 de junho o texto deverá ser votado na comissão especial, e que no segundo semestre será a vez do Senado. “Mas não vou dizer datas.” “Estou confiante de que depois das audiências públicas (da comissão), no começo do mês de junho, o texto será votado, o prazo máximo é 15 de junho”, estimou.

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Ele ressaltou ainda que a reforma da Previdência não é uma “panaceia para todos os males”, mas que depois de aprovada será o alicerce para as medidas econômicas visando o crescimento.

Marinho disse também desconhecer o projeto da economia que seria maior do que a reforma da Previdência, mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro esta semana.