Mantega: IOF de 4% foi colocado onde era necessário

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o governo resolveu colocar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 4% para capital estrangeiro onde achou que seria necessário e que não estuda nenhuma mudança na medida por enquanto. Ele se referia ao ofício enviado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) ao Ministério da Fazenda, em que a associação pede que quatro tipos de investimentos sejam excluídos da taxação mais alta: fundos de ações, fundos de investimentos em empresas emergentes, fundos de investimentos imobiliários e fundos de investimentos em participações.

“Tomamos o cuidado de não colocar IOF em investimento externo direto”, disse Mantega. Já o mercado de renda fixa e de fundos são considerados aplicações financeiras, segundo ele, e o governo achou necessário que houvesse taxação de 4%. “Não vi ainda o ofício da Anbima, mas adotamos IOF onde vimos necessidade”, afirmou.

O ministro explicou ainda que quando um investidor entra no País para investir em renda variável e depois resolve vender ações para investir em renda fixa, terá que pagar duas vezes IOF, de 2% e 4%, respectivamente. “Senão seria uma maneira de burlar. Tem que fazer o câmbio novamente. Senão seria fácil”.

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