O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem sido bem-sucedido no seu objetivo de promover a aceleração do crescimento da economia. Ele destacou que os resultados econômicos em 2007 são, no geral, melhores do que os previstos inicialmente, no lançamento do PAC.

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Entre esses indicadores melhores, ele mencionou a taxa Selic nominal média, que ficou em 11,9% ao ano, ante uma projeção de 12,2%; a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que ficou acima de 5% (o dado de 2007 ainda não foi fechado pelo IBGE), ante uma estimativa de 4,5%; Mantega destacou também que a inflação ficou em 2007 em 4,5%, dentro de meta, embora ligeiramente acima dos 4,1%, e isso ocorreu, basicamente, segundo ele, pela alta nos preços dos alimentos no segundo semestre.

Outros indicadores destacados por Mantega foram o superávit primário da dívida pública acima da meta de 3,8% do PIB e a relação dívida pública/PIB, que chegou a 42,6% em novembro de 2007, ante uma projeção de 43,4%. O ministro ressaltou que em dezembro a relação dívida/PIB deve subir um pouco e se aproximar da projeção para o ano. "Fomos bem-sucedidos, e o PAC conseguiu acelerar o crescimento do País, mantendo os fundamentos da economia", afirmou Mantega.

Ele ressaltou que o Brasil está hoje menos vulnerável e, graças aos fundamentos sólidos da economia, "está em situação privilegiada" para enfrentar a atual crise internacional. "O Brasil não é imune, mas nunca estivemos tão preparados. Imagina se a crise tivesse ocorrido alguns anos atrás", disse o ministro que mantém as projeções de um crescimento de 5% da economia brasileira para 2008 e de uma inflação de 4,5%.

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