O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, disse nesta quinta-feira, 21, que 15 dias após a definição dos grupos da Copa do Mundo, cujo sorteio será dia 6 de dezembro, as empresas aéreas pretendem enviar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o desenho da malha aérea especial para o evento esportivo.

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“A malha da Copa ainda não existe. Todas as pesquisas de preços estão equivocadas, refletindo uma malha que ainda não é a da Copa”, afirmou em entrevista a jornalistas. Sanovicz prevê que, após uma semana do envio à Anac, as empresas já poderão vender as passagens, o que deverá ocorrer entre o final de dezembro ou início de janeiro.

Segundo ele, este assunto das passagens aéreas vem sendo discutido com a Anac, empresas, ministério da Justiça e Fazenda. Ficou definido que a Anac vai soltar as regras de flexibilização da malha da Copa até o final deste mês e que irá monitorar os preços das passagens. Uma nova reunião com a agência reguladora deverá ocorrer ainda hoje.

Outro ponto acertado diz respeito à flexibilização dos horários de funcionamento dos aeroportos. “Estamos negociando a ampliação do horário dos aeroportos, para que nenhum passageiro fique no chão. Queremos que todos sejam transportados, já que estaremos numa situação especial”, afirmou.

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Segundo o consultor técnico da Abear, Adalberto Fedeliano, enquanto não se definirem as cidades em que os países jogarão não faz sentido formatar a malha. “Ainda não sabemos onde será a maior demanda”, disse.

Como exemplo, os dirigentes explicaram que se a seleção da Alemanha, Portugal ou Itália jogar em Fortaleza (CE) haverá uma demanda maior por voos para aquele destino, enquanto outras rotas podem ser menos solicitadas.

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