Maioria do mercado vê Selic em 9,75% em 12 meses

Um pouco mais da metade do mercado financeiro projeta que a Selic estará em 9,75% ao ano 12 meses à frente, segundo o relatório de distribuição de frequências divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, junto com o relatório de mercado Focus. Em 28 de junho, por esse mesmo critério, um pouco menos de 50% do total de participantes da pesquisa previa que a taxa básica de juros estaria em 9,50% ao ano 12 meses à frente.

Em maio, uma quantidade similar de economistas apontava para a Selic em 9,00% um ano depois, segundo o documento. Em 30 de abril, conforme o relatório de distribuição de frequências, um pouco mais da metade das instituições financeiras consultadas tinha a expectativa de que a taxa básica de juros estaria em 8,75% ao ano 12 meses à frente. Já em 31 de janeiro, a estimativa majoritária, de quase 50% da amostragem, previa mesma taxa em 7,5% ao ano 12 meses à frente.

Para a inflação de 2013, o mercado financeiro revelou um recuo no documento em relação às edições anteriores. Agora, a moda da pesquisa (formada por pouco mais de 50% dos participantes) aponta para um IPCA pouco acima de 5,8% para o final deste ano. Ao final de junho, a projeção mais citada (por 40% da amostragem) era de uma taxa de cerca de 6,00% e, ao final de maio, a estimativa de uma quantidade similar de participantes estava mais próxima de 5,90%.

Ainda para o IPCA de 2013, a estimativa mais mencionada em 30 de abril e em 31 de janeiro era a mesma aguardada agora, de cerca de 5,80%. Nos dois casos, a moda ficou levemente superior a 50%.

No caso do índice em 2014, praticamente não houve alteração da maior quantidade de apostas em relação ao fim de junho. Nos dois casos, cerca de 40% dos participantes acreditam que o IPCA encerrará o ano que vem em 6,1%. Ao fim de maio, a moda era formada por cerca de 35% da amostragem e a taxa aguardada era levemente inferior a esse patamar. Em abril, a projeção também estava próxima desse nível e havia sido citada por pouco mais de 30% dos entrevistados. Em janeiro, essa mesma quantidade de instituições financeiras previa uma inflação de 5,8% ao final de 2014.