O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, manteve hoje a projeção de criação de 3 milhões de empregos formais no País. “Sou voz isolada, mas o segundo semestre será melhor”, estimou. Segundo ele, o impulso será verificado na segunda metade do ano, ao contrário do que ocorreu em 2010. De acordo com o ministro, de julho a dezembro do ano passado, a geração de empregos públicos foi penalizada por conta das eleições, o que não deve ocorrer este ano. “O segundo semestre de 2010 teve efeito forte do processo eleitoral, mas agora muitos processos vão deslanchar”.

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Apesar do saldo menor de geração de empregos acumulado de janeiro a junho deste ano na comparação com o mesmo período de 2010, Lupi insiste que não há desaceleração do mercado de trabalho brasileiro. “Não vejo desaceleração, pode haver é um crescimento menor”, avaliou, admitindo porém, em seguida, a existência de “uma pequena queda” de um ano para o outro.

Questionado se o mercado de trabalho robusto não influenciaria o Banco Central a seguir elevando a taxa básica de juros, o ministro respondeu: “Isso não depende de mim. Se eu fosse o Banco Central, isso seria resolvido há muito tempo”, afirmou.

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