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IPI: vendas no fim de semana superam todas as expectativas

Menos de uma semana depois do governo federal anunciar o pacote de benefícios, que incluiu a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a procura por veículos novos e seminovos nas concessionárias e lojas foi grande. No primeiro fim de semana de IPI e IOF reduzidos, todas as concessionárias ficaram abertas e três feirões foram realizados na cidade.

De acordo com o Luiz Antônio Sebben, diretor da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores -Regional Paraná (Fenabrave-PR), as vendas superaram todas as expectativas. “Tivemos grande movimento nas lojas e o volume de negócios foi excelente. Conseguimos oferecer boa estrutura aos clientes, com atendimentos personalizados, concessionárias abertas e agentes bancários nas lojas. Com certeza, foi o melhor fim de semana do ano para o setor”, afirma.

Segundo Iara Krüger, gerente de vendas de uma concessionária, a procura maior nesse primeiro fim de semana com as novas taxas foi por veículos novos. “O pessoal está atrás de carro zero. A maioria está colocando o usado na negociação e preferindo pagar à vista, ao invés de entrar em financiamento”, diz. Ainda conforme Iara, as vendas aumentaram cerca de 30%. “Esperamos que permaneça assim até o fim do IPI zero, em agosto”, completa.

Pacote

Na segunda-feira passada, o Ministério da Fazenda anunciou a redução do IPI dos carros e corte no custo dos financiamentos, por meio da redução do IOF.O IPI dos carros foi reduzido por quase três meses, até 31 de agosto. Para modelos 1.0, o imposto cai de 7% para zero, no caso dos enquadrados no regime automotivo fabricados no Brasil ou importados do Mercosul e México. Para os demais estrangeiros, permanece o adicional de 30 pontos percentuais e assim alíquota cairá de 37% para 30%.

Outro fator que contribuirá para reaquecer os empréstimos para compra de automóveis é a redução do IOF para crédito ao consumo aumentado no início de 2011, agora cortado em 1 ponto percentual, de 2,5% para 1,5%.