Ipem vai orientar cerâmicas

A adequação do setor cerâmico às restrições do mercado e à legislação federal tem sido o ponto principal dos contatos que vêm sendo mantidos entre técnicos do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná – Ipem – e representantes de indústrias cerâmicas e olarias do Oeste do Estado. Os produtores são da Bacia III da cerâmica vermelha paranaense e reivindicam apoio técnico para ampliar a comercialização de seus produtos.

Através do “Programa Especial de Orientação Peso”, o Ipem tem repassado aos ceramistas os detalhes da legislação federal, para que menos problemas de conformidade possam ser registrados no Estado. “O Paraná tem um setor forte de cerâmica, com mais de 16 mil trabalhadores na área, 7 mil deles somente no Oeste do Estado. Isso significa uma produção mensal em torno de 20 milhões de tijolos, em registro crescente nos últimos tempos”, explica Gilmar Scopel, diretor-técnico do Ipem. Segundo ele, boa parte dos produtores ainda enfrenta problemas com a conformidade e, por isso, há muitas perdas. “Nosso objetivo é apontar o caminho para que obtenham melhor rendimento e que o consumidor também não adquira mercadoria que não esteja de acordo com a regulamentação”, completa.

Segundo Scopel, o Ipem estuda a viabilidade da instalação de um laboratório específico para o segmento, na unidade do instituto, em Cascavel. Este laboratório seria responsável pelos testes de compressão, absorção de água e planeza do material produzido na região. Para tanto, já houve uma primeira reunião formal na semana passada, em Cascavel, e outra está marcada para o próximo dia 27, em Marechal Cândido Rondon. “A parceria que está sendo costurada certamente trará maior qualidade ao produto e melhor rentabilidade ao produtor, que se verá fortalecido pelos valores que irá agregar”, conclui Scopel.

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