Intercâmbio é alternativa para unir trabalho e estudo

Morar e trabalhar fora do País é o sonho de muitos brasileiros. Até o fim do ano, dezenas de jovens estudantes entre 18 e 28 anos devem realizar este desejo. Eles devem partir para os EUA a fim de trabalhar em hotéis cassinos localizados em grandes e pequenas cidades americanas. A promoção é da empresa de intercâmbios World Study ? Educação Intercultural, que tem sede em diversas capitais brasileiras.

No próximo dia 25, os futuros intercambistas devem participar de uma feira de cassinos (Casino Fair), na cidade de São Paulo. Lá, vão conhecer os empresários responsáveis pelos hotéis cassinos onde vão trabalhar e definir os cargo que devem ocupar dentro das empresas. Em geral, os empregos são compatíveis com o nível de inglês do candidato. No dia primeiro de outubro, uma nova feira deve ser realizada em Florianópolis (SC).

Para participar do programa de intercâmbio, o jovem deve estar cursando uma graduação ou pós-graduação. Nas feiras, os alunos terão a oportunidade de conversar diretamente com os empregadores e direcionar o tipo de seu trabalho. No dia, os empregadores realizarão palestras informando os procedimentos de suas empresas e quais os salários disponibilizados para os estudantes.

Alunos

Os salários de cada função variam de US$ 6,00 a US$ 10,00 a hora, o que gera, em média, uma renda mensal entre US$ 800,00 e US$ 1.600,00. Foi isso que mais atraiu o estudante do terceiro ano de Fisioterapia, Leandro Karam, de 19 anos. Ele já foi duas vezes aos EUA, mas está entusiasmado com a possibilidade de, desta vez, trabalhar e recuperar o dinheiro que vai investir na viagem. “Vou pagar US$ 1.900,00 para fazer o intercâmbio, mas terei a oportunidade de trabalhar e recuperar parte deste dinheiro. Se eu conseguir voltar da viagem com algum dinheiro extra vai ser ótimo, mas não é o meu objetivo principal”, afirma o jovem, que deve viajar no início de dezembro e pretende ficar entre quatro e cinco meses fora do País.

Porém são vários os motivos que levam os estudantes a participarem do programa. Para a aluna Kharina Recarti, 19, do segundo ano de Turismo, a viagem deve ser uma grande oportunidade de adquirir experiência profissional, tanto no setor de turismo especificamente quanto no de hotelaria. “Fiquei sabendo do programa de intercâmbio por uma amiga e acho que a experiência fora do país vai me trazer mais crescimento profissional, enriquecendo bastante o meu currículo”, diz. “Vou conhecer novas pessoas e aprender muita coisa.” Kharina vai pela primeira vez para fora do País. Também deve partir em dezembro e ficar até março.

Aperfeiçoar o domínio do inglês é a intenção da arquiteta Juliana Cavalcanti, de 24 anos, que atualmente faz pós-graduação em Arquitetura Contemporânea. Ela, que já passou um mês na Inglaterra, pretende viajar até o final do ano e ficar até três meses nos EUA. “Viajar para o exterior é uma grande experiência de vida. Quero aperfeiçoar o meu inglês e conhecer pessoas diferentes”, explica.

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