O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem no Congresso Europeu de Bancos, em Frankfurt, Alemanha, que o processo de queda na inflação nos países emergentes será mais lento do que nos países desenvolvidos, onde esse movimento facilita a atuação anticíclica da política monetária. “Enquanto a desinflação possivelmente será rápida nas economias maduras, criando condições adequadas para ações de política monetária contracíclicas em diferentes países, nas economias emergentes a desinflação provavelmente será mais lenta”, afirmou Meirelles. O pronunciamento está disponível na página do BC na internet (www.bcb.gov.br).

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Ele destacou que essa queda mais lenta da inflação nos países em desenvolvimento ocorrerá particularmente nos países em que as autoridades não atuaram preventivamente contra a escalada dos preços ou não mantêm atitude de vigilância. “Em todo caso, o sistema de metas é o modelo mais adequado para coordenar as expectativas de inflação, particularmente em um ambiente de mercado com crescente incerteza”, argumentou, destacando que isso vale para economias emergentes e também para as maduras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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