O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -o índice oficial de inflação do Brasil – apresentou variação de 0,42% em maio, abaixo da taxa de abril (0,78%). Os preços para cálculo foram coletados no período de 13 de abril a 15 de maio e comparados com os vigentes no período de 15 de março a 12 de abril.
A gasolina, refletindo o menor efeito dos reajustes ocorridos nas refinarias, apresentou variação de 3,53% nos postos, enquanto a alta em abril havia sido de 9,52%. Ainda assim, foi o item que teve a maior contribuição individual no índice do mês (0,15 ponto percentual). Já o gás de cozinha, com 3,28% nos pontos de distribuição ao consumidor, manteve variação próxima a de abril (3,66%).
A diminuição no crescimento de preços da gasolina (de 9,52% para 3,53%) e a queda nos alimentos (de 0,21% para -0,70%) foram as causas da redução na taxa do IPCA-15 de maio. Muitos alimentos apresentaram preços em queda, destacando-se o feijão-preto (-7,54%), tomate (-6,36), pescado (-5,46%), ovos (-4,16%), frango (-3,11%), arroz (-2,50%) e óleo de soja (-2,06%).
O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços. O IPCA é o indicador utilizado pelo governo federal na meta inflacionária acertada com o FMI.