Indústrias do Paraná oferecem mais empregos

O Paraná foi o segundo estado que mais teve crescimento em números de emprego na indústria, ficando atrás apenas de São Paulo. Os dados, relativos à novembro, são da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (Pimes) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

No período, o emprego industrial cresceu 0,3% no Brasil, se comparado com outubro. A taxa é a quinta positiva consecutiva na comparação mês/mês, acumulando crescimento de 2,4%. Na comparação com novembro de 2006, a expansão foi de 3,9%, a maior desde dezembro de 2004, que foi de 4,1%. No entanto, a folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 3,5% na passagem de outubro para novembro.

Pelo estudo, as principais contribuições para o aumento do pessoal ocupado na indústria brasileira vieram dos setores de alimentos e bebidas (4,8%), meios de transporte (11,8%), máquinas e equipamentos (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,1%). Entre os ramos com queda no emprego aparecem calçados e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-5,8%). Entre os estados, destacam-se São Paulo (6,5%), que representa cerca de 37% do pessoal ocupado na indústria, região Norte e Centro-Oeste (4,3%), Paraná (4,6%) e Minas Gerais (3,4%). Dos dezoito segmentos pesquisados pelo IBGE, o setor meios de transporte foi o que teve o maior crescimento no Paraná, com 32,6%.

As admissões foram superiores às demissões em doze setores, com destaque para alimentos e bebidas (4,3%), meios de transporte (7,3%), produtos de metal (6,9%) e máquinas e equipamentos (6,6%). Por outro lado, tiveram queda calçados e artigos de couro (-7,1%), vestuário (-3,7%) e madeira (-5,8%).

Folha de pagamento

Apesar do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria ter crescido em todas as regiões, acumulando uma taxa de 2,8%, no mês de novembro, a folha de pagamento real recuou 3,5% em comparação com outubro. Porém, se comparado o período com o ano de 2006, os resultados continuam positivos em 6,4% – o melhor resultado desde dezembro de 2004 que registrou 10,7%.

Para esta expansão contribuíram positivamente treze das quatorze regiões pesquisadas, com o principal impacto vindo de São Paulo (6,4%), por conta dos ganhos em meios de transporte (12,5%), produtos químicos (18,1%) e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,4%).

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