Emprego

Indústria paranaense apresentou alta nas vagas ofertadas

A indústria paranaense encerrou o mês de julho com crescimento de 2,3% no nível de emprego, na comparação com igual mês do ano passado. A taxa, a sexta maior do País entre 14 regiões pesquisadas, ficou abaixo da média nacional, de 2,8%.

No acumulado do ano (janeiro a julho), o crescimento do emprego também foi de 2,3% no Paraná e de 2,8% na média do País e, no acumulado dos últimos 12 meses, avanço de 3,3% e 2,9%, respectivamente. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Paraná, dez dos 18 setores pesquisados registraram aumento de empregos em julho, com destaque para a indústria de máquinas e equipamentos – por conta, sobretudo, do bom momento da agroindústria e do aumento de investimentos na produção -, com crescimento de 22,6%, seguida pela indústria de alimentos e bebidas, com alta de 4,4% e produtos de metal – que incluem insumos da construção civil, como esquadrias de alumínio, ferramentas e outros – com crescimento de 9,1%.

Na ponta contrária, a indústria do vestuário registrou queda no nível de emprego (-9,5%), assim como o setor da madeira (-7,4%) e outros produtos da indústria da transformação (-5,1%).

No acumulado do ano, a indústria de máquinas e equipamentos também lidera o ranking, com crescimento de 25,7% no emprego, seguida pelo setor de alimentos e bebidas (2,8%) e meios de transportes (8,5%).

Dez dos 18 setores tiveram desempenho positivo na indústria paranaense. Com queda no emprego, destaque para indústria do vestuário (-7,7%), borracha e plástico (-4,5%) e madeira (-2%).

Com relação à folha de pagamento, o Paraná se destacou com a segunda maior taxa do País em julho, com crescimento de 10,1%, atrás apenas de Minas Gerais, que teve alta de 11,4%. A média nacional ficou em 6,9%.

Quinze dos 18 ramos pesquisados registraram aumento nos salários, com destaque para máquinas e equipamentos (30,9%), alimentos e bebidas (15%) e meios de transporte (15,2%).

Os setores com queda na folha de pagamento foram também os que mais demitiram: indústria da madeira (-15,9%), outros produtos da indústria da transformação (-9,3) e têxtil (-19,2%). No ano, a folha de pagamento aumentou 7,6% na indústria do Paraná e 6,6% na média do País.

Entre os setores que lideram o ranking estão o de máquinas e equipamentos, com crescimento de 33,8%, alimentos e bebidas (6,7%) e produtos químicos (12,6%).

País

Na média nacional, o nível de emprego avançou 0,7% em julho em relação a junho, o maior aumento na evolução mensal desde maio de 2004, quando a criação de emprego havia crescido 1%.

Na comparação com julho do ano passado, o nível de ocupação cresceu 2,8%, perfazendo uma seqüência de 25 resultados positivos na comparação anual. Até julho, o emprego industrial acumula alta de 2,8% no ano, e de 2,9% nos últimos 12 meses.

O número de vagas cresceu em 11 das 14 áreas pesquisadas em julho em relação ao mesmo mês do ano passado, com destaque para São Paulo (4,3%), Minas Gerais (6,6%) e regiões Norte e Centro-Oeste (2,8%). Por outro lado, foram observadas reduções em Pernambuco (-4,4%), Santa Catarina (-1,1%) e região Nordeste (-0,3%).

Na mesma base de comparação, o pessoal empregado aumentou em 13 dos 18 setores da economia, especialmente em indústrias de máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%).