Indústria cresceu em setembro em sete de 14 regiões

A produção industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em setembro na comparação com agosto. Com taxas positivas e acima do índice nacional, de 1,7%, ficaram Amazonas (6,1%), Rio de Janeiro (4,1%) e Rio Grande do Sul (3,6%) e, abaixo da média, Paraná (1,4%), São Paulo (1%), região Nordeste (0,4%) e Santa Catarina (0,2%).

Por outro lado, as maiores reduções na produção foram registradas no Espírito Santo (-3,4%), Pará (-2,7%) e Ceará (-2,6%). Os demais locais com taxas negativas foram: Goiás (-1,9%), Pernambuco (-1,2%), Bahia (-0,6%) e Minas Gerais (-0,4%).

Na comparação com setembro do ano passado, os 14 locais pesquisados registraram aumento na produção, com destaque para o Espírito Santo (16,5%), Rio Grande do Sul (15,7%), Paraná (14,4%), Amazonas (13,7%) e Bahia (10,9%). Os demais resultados nessa base de comparação foram: Rio de Janeiro (9,7%), Pernambuco (9,4%), São Paulo (8,1%), Minas Gerais (8,0%), Pará (6,7%), região Nordeste (6,2%), Santa Catarina (5,8%), Ceará (5,2%) e Goiás (4,1%).

São Paulo

Em setembro, a produção industrial de São Paulo cresceu 1% ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, abaixo da média nacional de 1,7%. Em relação aos indicadores que comparam iguais períodos de 2007, os resultados foram: 8,1% frente a setembro (também abaixo da média nacional de 9,8%) e 8,7% no índice acumulado nos primeiros nove meses do ano. Em 12 meses, a indústria paulista acumula expansão de 8,8%.

Nos indicadores trimestrais, o aumento em São Paulo foi de 0,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior e de 7,1% em relação ao terceiro trimestre de 2007.

Na comparação com setembro do ano passado, 16 dos 20 setores contribuíram positivamente na formação da taxa global. Os principais destaques foram: veículos automotores (18,5%), máquinas e equipamentos (16,8%), farmacêutica (21,5%) e outros equipamentos de transporte (50,8%). Em sentido contrário, as pressões negativas mais importantes vieram de outros produtos químicos (-10,2%) e alimentos (-4%).