O levantamento de indicadores antecedentes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recuou de 100,1 em junho para 100,0 em julho, informou a própria entidade nesta terça-feira. O crescimento deve desacelerar em várias das maiores economias do mundo, incluindo China, Estados Unidos e Reino Unido, de acordo com a pesquisa. A entidade sediada em Paris informou que suas medidas da atividade econômica em futura, baseada em dados disponíveis em julho, também apontam para desaceleração no Canadá, na Rússia e no Brasil. No caso brasileiro, o número recuou de 98,9 em junho para 98,7 em julho.

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Um nível abaixo de 100,0 aponta para desaceleração econômica e acima de 100,0, para aceleração no crescimento.

Caso as previsões se confirmem, isso pode significar mais um ano desapontador para a economia global, que luta para se recuperar dos efeitos da crise financeira de 2008. Num encontro em Ancara, na Turquia, na sexta-feira e no sábado, ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20 afirmaram que a expansão econômica até agora neste ano “fica abaixo das nossas expectativas”. “Nos comprometemos a adotar ação decisiva para manter a recuperação econômica nos trilhos e estamos confiantes de que a recuperação global econômica ganhará velocidade”, afirmaram as autoridades em comunicado.

O índice de indicadores antecedentes para a China da OCDE mostrou queda de 97,9 em junho para 97,6 em julho. Várias outras economias em desenvolvimento importantes mostram sinais de fraqueza, como África do Sul, Rússia e Brasil, que tiveram contração econômica no segundo trimestre. Os indicadores antecedentes sugerem que a Índia será a principal exceção, com maior crescimento.

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No caso da zona do euro, os números da OCDE apontam que ela deve evitar uma desaceleração. Há sinais ainda de maior crescimento na França. Fonte: Dow Jones Newswires.