Importações mantêm ritmo de alta

Rio (AE) – A balança comercial da primeira semana de novembro (dois dias úteis) fechou com saldo positivo de US$ 490 milhões, mas indicou a tendência de crescimento mais acentuado das importações que das exportações, de acordo com os dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

No período, as exportações somaram US$ 1,415 bilhão, com média diária de US$ 707,5 milhões – 31,1% maior que a de novembro de 2005. As importações alcançaram US$ 925 milhões, com média diária de US$ 462,5 milhões – cifra 37,7% superior, na mesma comparação. Desde setembro, mesmo com superávits mensais na balança comercial, essa tendência de maior crescimento das compras externas tem prevalecido.

Incluídos os dados da primeira semana de novembro, o saldo da balança acumulado no ano manteve-se positivo, em US$ 38,381 bilhões. As exportações no ano atingiram US$ 114,788 bilhões – montante US$ 20,2 bilhões menor que a última meta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), de US$ 135 bilhões. As importações acumularam US$ 76,407 bilhões. Nas contas do MDIC, deverão encerrar o ano em cerca US$ 91 bilhões.

Exportações

As exportações da primeira semana de novembro, de US$ 1,415 bilhão, foram beneficiadas especialmente pelos embarques de produtos do setor de material de transportes (17,4% de aumento na média diária de vendas, em relação à média de novembro de 2005), de carnes (+179,9%), de itens metalúrgicos (+10,4%), de produtos químicos (+63,7%) e de equipamentos mecânicos (+56,4%).

Importações

As importações da primeira semana de novembro foram impulsionadas por 18 dos 22 principais itens comprados no exterior. Apenas quatro tiveram queda na média diária de desembarques, em relação a novembro de 2005: automóveis e partes (-10,4%), farmacêuticos (-25,4%), alumínio (-20,9%) e bebidas e álcool (-11,6%). Equipamentos elétricos e eletrônicos lideraram as compras externas no período, com aumento de 48,3%, seguidos pelos equipamentos mecânicos (+8,8%), produtos químicos (+41,3%) e adubos e fertilizantes (+109,1%).

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