IBS reduz previsão de consumo de produtos siderúrgicos

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) reviu sua previsão para o consumo dos produtos siderúrgicos no Brasil de 5% para entre 1% e 2%. O presidente do IBS, José Armando Campos, chegou até a falar hoje (17) em crescimento zero este ano. ?Eu não diria estagnação, mas estabilidade?, disse Campos, quando perguntado sobre se isso indica estagnação em relação ao ano passado.

A revisão foi motivada pela queda de 4,7% das vendas para o mercado interno e pela redução de 25% das importações, na comparação do primeiro semestre com igual período do ano passado A causa principal para isso, segundo o IBS, é o desaquecimento do mercado interno, que tem afetado importantes setores consumidores de aço com destaque para o setor automobilístico. Outros setores citados por Campos foram o da construção civil e o de eletrodomésticos.

?Qualquer movimento para baixo no consumo – e houve uma queda de demanda grande no setor automobilístico e na construção civil – afeta negativamente?, disse Campos, referindo-se às vendas para o mercado interno do setor siderúrgico.

Ele contou que os primeiros sinais deste mês, no entanto  são de uma retomada das encomendas, menos no setor automotivo, mas em outros setores incluindo o de construção civil. ?Está havendo um pequeno aumento nos pedidos em relação a maio e junho?, informou, ressalvando que ainda é cedo para avaliar se é um crescimento que continuará ou só uma reposição de estoques.

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