Ibovespa atinge maior alta desde 2001

São Paulo – Mesmo com o feriado judaico do Yom Kippur, que ocasionou fluxo menor de recursos para as bolsas no mundo inteiro, o Ibovespa fechou em alta de 1,08%, em 17.237 pontos, o nível mais elevado desde 31 de janeiro de 2001, resultando num ganho no mês de 7,89%. O dólar caiu 0,80%, na mínima do dia, vendido a R$ 2,864, a menor cotação desde 16 de julho (R$ 2,852), enquanto os juros futuros ficaram estáveis. O risco-País caiu 1,81%, para 650 pontos, e o C-Bond valorizou-se 0,68%, vendido a 93,063% do valor de face.

O giro financeiro na bolsa paulista somou R$ 828 milhões. No início do dia, o Ibovespa chegou a cair 0,37%, mas os investidores absorveram este esboço de realização de lucros. Em Nova York, o mercado acionário ficou na expectativa dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados hoje. O Índice Dow Jones fechou em modesta alta de 0,24% e a Nasdaq subiu 0,69%.

Os destaques do Ibovespa foram as ações do setor siderúrgico. A maior demanda por parte das montadoras está incentivando compras de Usiminas PNA, que disparou 7,98%, e Siderúrgica Tubarão, que avançou 5,66%. A produção de veículos, em setembro, foi de 163,8 mil unidades, 22,5% a mais do que em agosto. Também subiram Eletrobrás ON (5,28%), Tele Celular PN (5 26%), Light ON (3,95%) e Comgás PNA (3,93%).

Entre as desvalorizações, Brasil Telecom ON recuou 1,68% VCP PN 1,58%, Acesita PN 1,47%, Gerdau PN igualmente 1,47%, e Itaú PN 1,33%. O contrato de Ibovespa futuro de outubro projetou alta de 0,93%.

O mercado cambial também teve um dia fraco por causa do Yom Kippur. Embora acreditem que o preço da moeda americana pareça subvalorizado em relação aos fundamentos, operadores e analistas são unânimes em afirmar que dificilmente o mercado deixará de testar o patamar de R$ 2,85 nos próximos dias. Há quem acredite que o patamar de R$ 2,80 deverá ser testado.

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