IBGE: 1 mi de empresas atuavam em serviços em 2007

A edição referente a 2007 da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima em 1 milhão o número de empresas que exerciam naquele ano atividades ligadas ao setor de serviços, o maior da economia brasileira e também o mais heterogêneo. Juntas, elas geraram aproximadamente R$ 580,6 bilhões de receita operacional líquida e contribuíram com um valor adicionado que totalizou R$ 326,2 bilhões, considerando empresas de todos os portes.

Por grupo, o de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi o que gerou maior receita operacional líquida, R$ 165,6 bilhões, naquele ano. Em segundo lugar vieram os Serviços de Informação, com R$ 162,2 bilhões, e os Serviços prestados às empresas, com R$ 133,7 bilhões. Os Serviços prestados às famílias tiveram receita de R$ 53,8 bilhões. O grupo intitulado “Outras atividades de serviços”, que inclui os auxiliares de agricultura, agentes de comércio e representação comercial, serviços auxiliares financeiros, de seguros e previdência complementar, limpeza urbana e esgoto, respondeu por R$ 32,7 bilhões. Os demais grupos do PAS são Atividades imobiliárias e de aluguel de bens móveis e imóveis (receita de R$ 23 bilhões) e Serviços de manutenção e reparação (R$ 9,4 bilhões).

A atividade isolada que obteve a maior parte da receita operacional líquida em 2007 dentre as que participam da PAS foi a área de Telecomunicações. A área registrou R$ 100,8 bilhões em receita naquele ano. Mas quem mais cresceu em 2007 em relação a 2006 foi o subsetor de Serviços auxiliares financeiros, dos seguros e da previdência complementar. Segundo o IBGE, a receita operacional líquida desse setor apontou um crescimento de 43,2% em termos reais no período.

O levantamento divulgado hoje pelo instituto tem como objetivo dar uma ideia melhor da estrutura do setor de serviços. No entanto, a abrangência da pesquisa é menor do que a do componente de serviços do Produto Interno Bruto (PIB), por não incluir serviços de bancos (embora sejam consideradas as corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários), bem como de saúde, estabelecimentos comerciais e os informais.