HSBC: PMI de serviços do Brasil em setembro fica em 51,2

O índice de atividade de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 51,2 em setembro, de 49,2 em agosto, divulgou o HSBC nesta sexta-feira, 03, em parceria com a Markit. Dessa forma, o indicador volta a registrar resultados superiores a 50 pontos, o que indica expansão da atividade, depois de ter ficado no campo contracionista no mês passado. O PMI composto, que engloba serviços e indústria, subiu para 50,6 no mês passado, de 49,6 em agosto, após cinco meses consecutivos de declínio. A atividade no segmento de serviços cresceu no ritmo mais rápido em três meses em contraste com a modesta contração no setor industrial.

“Apesar da expansão das atividades e das novas ordens, o comportamento moderado das subcategorias de preços e o frágil índice de confiança sugerem a manutenção do crescimento em nível bastante baixo”, diz André Loes, economista-chefe do HSBC Brasil, ao comentar o resultado do PMI de Serviços.

Segundo a pesquisa, os entrevistados atribuíram o crescimento da atividade às eleições. Entre as seis subcategorias analisadas, a de hotéis e restaurantes foi a que teve melhor desempenho. Pelo 25º mês consecutivo, houve incremento no volume de novos negócios e a taxa de crescimento de pedidos ao setor teve a aceleração mais forte em cinco meses.

Além disso, os custos de insumos para as empresas prestadoras de serviços cresceram no mês passado, como vem acontecendo mensalmente desde o início da pesquisa, em março de 2007. “Porém, a taxa de inflação de custos se desacelerou, atingindo um ritmo modesto”, diz o relatório.

Entre os fatores negativos, a entrada de novos trabalhos junto aos fabricantes caiu em setembro e os níveis de pessoal no segmento de serviços permaneceram praticamente estáveis, com o índice que mede o número de funcionários registrando o segundo nível mais fraco desde fevereiro de 2013.

O otimismo em relação aos negócios continua frágil em setembro, apesar de ter melhorado em relação a agosto. “Onde houve uma sinalização de otimismo, as evidências indicaram as expectativas de obtenção de novos clientes como o fator principal por trás das previsões positivas”, diz o texto.

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