Grupo Vita vai construir centro médico

O grupo Vita, associado ao IMC (International Medical Center) e à construtora Consplan, anunciou ontem, em Curitiba, a construção do Vita Medical Center, um prédio de 12 pavimentos localizado ao lado do atual Hospital Vita (antiga BR-116, bairro Alto, na capital), com investimento de R$ 20 milhões, cuja obra deverá estar concluída em 2005. “A facilidade de acesso de médicos e pacientes com a remodelação da BR-116, vai proporcionar qualidade de vida ao profissional que terá, ao lado do consultório, todos os serviços relacionados à sua atividade”, explicou o diretor comercial da IMC e Consplan, Fábio Navajas.

O conglomerado de consultórios vai incluir lojas de serviços anexos, como laboratório, farmácia, óticas, etc. “O profissional e o paciente vão encontrar tudo o que precisam num mesmo local”, acentua Navajas. A construção será diferenciada, com detalhes específicos de uma obra voltada para a atuação médica, como corredores mais largos, elevadores com profundidade suficiente para transportar uma maca e portas também mais largas. “Hoje, para se retirar qualquer paciente de qualquer edifício em Curitiba, é uma dificuldade. Ninguém prevê situações desse tipo na hora da construção”, adianta o executivo.

Para o diretor clínico do Vita Curitiba, médico Jackson Baduy, o ganho em qualidade de vida do profissional médico é o grande diferencial do edifício. “Hoje, a maioria dos médicos precisa se locomover entre consultório (isso quando não é mais do que um) e hospitais. Perde-se muito tempo no trânsito. Um consultório ao lado do hospital vai favorecer o profissional e reduzir o tempo perdido”, acrescenta.

Paralelo ao empreendimento do Vita Medical Center, também o hospital Vita pensa em novos investimentos. “Com o centro de atendimento vai aumentar a demanda para o hospital. Acreditamos que até a conclusão deste empreendimento, o Hospital Vita já terá aumentado dos atuais 138 leitos para 180 leitos”, informa Navajas.

Cada andar terá características próprias e possibilitará ao profissional estabelecer modelos também próprios para os consultórios. “Os valores para cada consultório começam em R$ 95 mil. Dependendo do tamanho, esse valor vai crescendo”, informa Navajas.

A apresentação do empreendimento aos profissionais da área médica será hoje. Os executivos consideram que as obras podem ser iniciadas já em agosto próximo.

O grupo já pensa num segundo empreendimento hospitalar no Estado, no interior. Fábio Navajas considerou Londrina como “uma excelente sugestão”.

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