Griner reclama de oscilação do Rexona

Mesmo com as duas vitórias seguidas no segundo turno da Superliga Feminina de Vôlei, o técnico do Rexona, Helio Griner, mostra preocupação com a oscilação da equipe. Segundo o treinador, os últimos adversários foram, teoricamente, mais fracos.

Experiente, Griner pensa nos jogos até o final do segundo turno e nas próximas e decisivas fases. O primeiro grande obstáculo será no sábado às 18 h no Ginásio Tarumã, quando o Rexona enfrenta o MRV/Minas, vice-líder da competição.

?Perdemos muitas bolas de contra-ataque e tivemos problemas de concentração, entre outros. Os nossos referenciais têm de ser BCN e MRV, que estão na frente. Vamos precisar trabalhar bastante até sábado para conseguirmos extrair todo o potencial que esse grupo tem e não está sendo aproveitado?, disse.

A maior prova do potencial está nas estatísticas da Confederação Brasileira de Voleibol onde três jogadoras do Rexona foram citadas entre as melhores da quarta rodada do returno: Raquel foi a maior pontuadora com 21 pontos, Sassá o melhor ataque e Tali a melhor defesa.

Para Sassá o grupo ainda não recuperou por completo a segurança do primeiro turno. Mas todas estão bastante motivadas para vencer o MRV.

?Sinto que em alguns momentos ainda nos sentimos um pouco inseguras e erramos por medo. Essas duas vitórias foram importantes e é justamente o desafio de auto-superação que nos anima a treinar com mais afinco?, disse.

A união do grupo é, para a israelense Tali, uma vantagem do Rexona tem. ?Estamos passando por uma fase difícil, mas o grupo tem potencial e é bastante unido. Quando uma jogadora se abate, a outra dá força e procura ajudar. Isso é fantástico no Rexona. Poucas equipes têm todo o grupo unido e sei que isso vai nos ajudar. Precisamos treinar bem porque o jogo é sempre o reflexo dos treinos?, concluiu.

Para a experiente Raquel, o fato de o Rexona não enfrentar um bom momento e, ao mesmo tempo, ter três jogadoras entre as melhores da quarta rodada, confirma o potencial da equipe.

?Por um lado é bom, pois após uma fase ruim mostramos alguma coisa que dá para salvar a imagem da equipe. Ninguém faz nada sozinha. Se o levantamento não vier bom, eu não faço o ponto, assim como se o passe não estiver bom, a levantadora não consegue ir bem, e por aí vai. Somos uma equipe. Apesar de termos perdido um set em cada uma das duas últimas partidas, estamos mais seguras?.

Depois de vencer o Cadsoft/São José por 3 a 1, as jogadoras do Rexona ganharam um descanso na manhã desta quarta-feira. À tarde, o time iniciou a preparação para o próximo e difícil desafio diante do MRV/Minas. O clássico tem sabor de revanche para as mineiras, pois no primeiro turno o Rexona venceu por 3 a 1 em Belo Horizonte. A partida será transmitida ao vivo pelo canal Sportv.

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