Greves dos auditores fiscais da RF provocam transtornos

A operação padrão que os auditores fiscais da Receita Federal estão realizando em todo o país, desde o dia 9 de abril, está ocasionando transtornos para algumas empresas de importação e exportação e que dependem da liberação das cargas em portos e aeroportos. As principais reclamações são o atraso no desembaraço aduaneiro e a elevação dos custos pelo tempo perdido.

Na opinião da gerente aduaneira da Master Serviços Aduaneiros e Comércio Exterior, Thereza Nayla Teles Vieira, os grandes prejudicados são os importadores, exportadores e transportadores. “Os importadores são penalizados pela demora em obter suas cargas e pela excessiva taxa de armazenagem nos portos. Para os exportadores, o grande problema é extrapolar o prazo de entrega das mercadorias no exterior e sofrer multas. Já as transportadoras têm prejuízos por terem de arcar com as taxas de estadia dos motoristas que ficam parados”, diz.

O delegado da Receita Federal em Paranaguá, Marco Antonio Franco, diz que os auditores fiscais estão cumprindo a lei. “Desde o início de junho, estamos obedecendo aos prazos legais. A partir do momento em que o fiscal da Receita recebe a documentação, ele tem cinco dias úteis para liberar a carga”, informa.

Energia

Os funcionários do setor operacional de transmissão de energia elétrica das empresas ligadas à Eletrobrás, entraram em greve ontem. Em Curitiba, a unidade da Eletrosul, responsável pelo fornecimento de energia para toda a região metropolitana, está paralisada. Os trabalhadores querem reajuste de 9,68% relativo à ultima data base, mais 2% de participação na produtividade.

As unidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul também estão paralisadas e não há previsão para o término da manifestação.

Voltar ao topo