Em seu quarto dia, a greve dos bancários registrou nesta sexta-feira, 9, a adesão de 52 mil funcionários e a suspensão das atividades em 700 locais de trabalho, sendo 677 agências e 23 centros administrativos, aponta balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no País. Os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

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Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% – projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses.

A greve começou terça-feira, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Na próxima terça-feira, os líderes sindicais se reúnem em São Paulo, na Quadra dos Bancários, para decidir os rumos do movimento.

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“A semana termina com os bancários fazendo uma das greves mais fortes dos últimos anos”, disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira.