Governo vai manter a privatização dos bancos

A privatização dos bancos estaduais está mantida pelo atual governo, mas não há estimativas de receitas com as vendas das instituições no acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional). O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou que o governo continuará se esforçando para que haja progressão na venda dos quatro bancos federalizados (Besc, Banco do Estado do Piauí, Banco do Estado do Maranhão, e Banco do Estado do Ceará), mas que não foi feita nenhuma previsão de receitas porque há questões pendentes na Justiça.

Na segunda revisão do acordo com o FMI, o governo reduziu o número de parâmetros estruturais de reformas e projetos que devem ser perseguidos pelo governo. O progresso na venda dos bancos federalizados é um dos parâmetros.

Além disso, até o final de maio deste ano, o governo espera ter progresso na votação da nova lei de falências, com o objetivo de acelerar a restruturação de empresas em dificuldades e a garantia de direitos dos credores.

O governo confirma que, do ponto de vista de carga tributária, a reforma deverá ser neutra, mas buscando gerar eficiência econômica.

O governo, segundo Levy, estará empenhado na aprovação da regulamentação do setor financeiro, o que é um passo importante para a autonomia operacional do BC.

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