Enquanto o juiz Cléber Sanfelici Otero, da 3.ª Vara Cível de Londrina, analisa os documentos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fornecidos pela União, técnicos do Mapa, da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento e da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) estão agindo.
Uma comissão formada por eles se reúne hoje à tarde em Curitiba para definir como será o trabalho de reavaliação do rebanho da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião das Amoreiras, propriedade apontada como foco de febre aftosa no Paraná. Segundo o superintendente do Mapa no Paraná, Valmir Kowaleski, o proprietário da fazenda, André Cariobá, autorizou o trabalho, mesmo que se mantenha contrário ao sacrifício das pouco mais de 1.700 cabeças de gado da sua propriedade.
?Como acredita que os animais não estão doentes, poderemos entrar na propriedade para fazer uma nova avaliação?, diz Kowaleski. A nova análise, depois de pronta, será enviada a Brasília, para apreciação dos técnicos do Mapa. Carioba e o seu advogado, Ricardo Jorge Rocha Pereira, não foram localizados para comentar o assunto.
Jurídico
O parecer final do juiz que concedeu a liminar que impede o sacrifício das cabeças de gado da Cachoeira é aguardado para os próximos dias. Independente da decisão quanto a manutenção da decisão da liminar, a Advocacia Geral da União (AGU), anunciou que está em fase conclusiva do recurso que tentará cassar a liminar. Os documentos devem dar entrada no Tribunal Regional Federal (4.ª Região) no mais tardar amanhã.