Governo libera recursos para apoio à agroindústria do litoral

O governador Roberto Requião assinou ontem o convênio que permite o repasse de R$ 820 mil que serão investidos na agroindústria do litoral. Os recursos, provenientes do Ministério da Integração Nacional, serão aplicados na reforma de uma fábrica de doce de banana instalada em Morretes, litoral do Estado, e também na construção de uma outra unidade fabril, onde será realizado o processamento de diferentes variedades de palmito cultivados na região.

O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, informou que os investimentos na agroindústria do litoral vão possibilitar uma maior agregação de valor aos produtos dos agricultores da região, que se dedicam ao cultivo da banana e do palmito. ?É mais uma participação do governo do Estado nas iniciativas que visam melhorar a renda dos agricultores familiares e, conseqüentemente, a qualidade de vida deles?, disse.

A fábrica de processamento do palmito será construída numa área de um hectare, pertencente às Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), que será cedida em comodato, juntamente com todas as melhorias, à Associação dos Produtores de Hortigranjeiros do Litoral (Prohorta), que reúne 120 agricultores familiares.

Segundo o técnico agrícola da Emater, Haroldo Ferreira de Carvalho, a reforma da fábrica de banana e a construção da unidade de processamento de palmito vão beneficiar 300 produtores do litoral. ?O governo do Estado é o responsável pela elaboração do projeto técnico e de engenharia das obras?, lembrou.

A iniciativa faz parte das ações voltadas ao projeto de modernização e ampliação dos sistemas produtivos locais, desenvolvido pelo governo do Paraná. Além de melhorar a renda das famílias de agricultores familiares da região, o projeto visa criar condições para que os produtores tenham assistência técnica permanente.

Além disso, o projeto busca capacitar os agricultores familiares, ampliando e qualificando a produção deles. Ainda, permite o incremento da produção com uma melhor utilização dos recursos naturais e humanos das propriedades rurais. ?A verticalização do processo produtivo vai agregar um maior valor à produção e, conseqüentemente, atingir uma escala necessária para poder alcançar novos mercados?, concluiu Carvalho.

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