Governo já estrutura as farmácias populares

Brasília

  – As primeiras farmácias populares do governo Luiz Inácio Lula da Silva devem começar a funcionar no início do segundo semestre. A criação desses estabelecimentos faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de aumentar o acesso da população a medicamentos e baixar os preços dos produtos no mercado nacional. No momento, o governo já estuda algumas opções que podem ser utilizadas para a criação das farmácias populares, consideradas uma prioridade pelo presidente Lula. A primeira delas seria estimular os laboratórios oficiais a criarem farmácias para a venda de seus produtos, que passariam a ser comercializados pelo preço de custo. O laboratório Lafepe, por exemplo, produz mais de cem tipos de medicamentos e vende seus produtos em 13 farmácias próprias espalhadas pelo Estado de Pernambuco.

Outra idéia consiste na implantação de farmácias populares nas faculdades de Farmácia distribuídas pelo País. Assim, os estabelecimentos poderiam vender medicamentos fabricados nos laboratórios das próprias universidades.

A terceira opção seria criar uma lista de cerca de 40 medicamentos, que poderiam ser vendidos nas farmácias tradicionais a preços mais baixos. Nesse caso, os produtos viriam de fabricantes de genéricos, que reduziriam suas margens de lucro em troca de alguma redução tributária por parte do governo.

? Essas são opções que estão começando a ser estudadas agora. Mas acredito que já poderemos ter as primeiras farmácias populares no início do segundo semestre ? disse o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, José Alberto Hermógenes.

Depois de suspender o controle de preços para 260 medicamentos e autorizar um reajuste médio de 8,63% para outros 2.740, o governo agora tem uma missão complicada: aumentar o acesso da população a medicamentos dando mais liberdade à indústria farmacêutica.

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