Governo e produtores decidem discutir preço do álcool

Após cerca de três horas de reunião, representantes do governo e do setor privado decidiram criar um grupo de trabalho para discutir mecanismos para reduzir a volatilidade dos preços do álcool combustível. Um representante do governo no encontro informou à Agência Estado que não houve qualquer tipo de pressão para que a redução dos preços do álcool nas usinas chegue mais rápido aos consumidores finais, nos postos de combustíveis. Da reunião desta terça-feira (26) participaram distribuidores e revendedores de combustíveis.

Segundo o representante do governo, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) chegou a apresentar um estudo que mostra que a redução do preço do álcool nas usinas leva de 10 a 12 semanas para ser repassada por inteiro aos preços finais.

O grupo de trabalho que os participantes da reunião decidiram criar deverá discutir temas como a formação de estoques privados para regular preços e possíveis medidas de simplificação tributária. Uma fonte do governo disse que uma dessas medidas poderia ser a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre o álcool.

Participarão do grupo de trabalho técnicos do Ministério da Agricultura, Ministério de Minas e Energia, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Fazenda, além da Agência Nacional do Petróleo. Representando o setor privado, participarão do grupo de trabalho representantes dos usineiros, dos revendedores e dos distribuidores de combustíveis. Ainda não foi definida uma data para a primeira reunião do grupo.

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