Ainda neste ano o governo deve anunciar o novo plano de custeio do ParanáPrevidência e a lei que servirá para “modernizar e blindar” o fundo. A informação foi dada pelo diretor-presidente da ParanáPrevidência, Jayme de Azevedo Lima, que repudiou os dados do Fórum Estadual dos Servidores Públicos Estaduais.
Segundo ele, o aumento do passivo atuarial ou déficit técnico de R$ 7,3 bilhões ocorreu por causa da mudança nas variáveis usadas para o cálculo, mas não traduz a capacidade de pagamento do fundo. “O impacto do reajuste salarial dado pelo governo, por exemplo, alterou completamente o déficit atuarial que não significa déficit financeiro”, rebateu.
Ideal
Para Lima, a relação de quem recolhe e recebe está de 1,5 indivíduo que paga, para cada um que recebe. “A situação ideal é de quatro pessoas pagando para uma recebendo. De qualquer forma, ainda é uma condição sustentável que ficará ainda melhor com a adoção do plano de custeio e da lei em elaboração”. Uma das mudanças que devem ocorrer com o novo plano é o retorno da contribuição dos inativos. “O fim da contribuição foi decisão injusta por parte do governo anterior com o ParanáPrevidência, pois é um dever constitucional, tanto que a questão também está no Supremo Tribunal Federal”, sinalizou. “O governador já reconheceu a dívida que o Estado tem com o ParanáPrevidência de R$ 6,5 bilhões, isso é mais uma garantia que o fundo chegue a 2040 sem ameaça e próximo de se tornar perene”.