Governo central economiza R$ 61 bilhões no 1º semestre

As contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram em junho um superávit primário de R$ 7,922 bilhões. Em maio, o superávit havia sido de R$ 5,548 bilhões e em junho de 2007, de R$ 5,198 bilhões. O saldo primário não leva em conta as despesas com o pagamento de juros da dívida pública.

No primeiro semestre, o superávit primário do governo central foi de R$ 61,37 bilhões, o equivalente a 4,41% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país. Ou seja, só a economia do governo central está acima da meta de todo o setor público (que inclui Estados, municípios e empresas estatais), de 4,3% do PIB. Nos seis primeiros meses do ano passado, o superávit primário foi de R$ 42,631 bilhões, o equivalente a 3,45% do PIB.

No resultado de junho deste ano, o Tesouro Nacional contribuiu com saldo positivo de R$ 10,806 bilhões, enquanto a Previdência Social apresentou déficit de R$ 2,863 bilhões e o BC, déficit de R$ 20,4 milhões. No primeiro semestre, o Tesouro fez economia de R$ 79,694 bilhões, a Previdência teve déficit de R$ 18,156 bilhões e o BC, déficit de R$ 167,7 milhões.

Receitas e despesas

As receitas do governo central cresceram, no primeiro semestre, 16,67% em relação a igual período do ano passado e totalizaram R$ 344,945 bilhões. Por outro lado, as despesas totais do governo central avançaram 9,79% no mesmo período de comparação, para R$ 220,336 bilhões.

As despesas que mais aumentaram foram as de capital (investimentos), com alta de 34,46% até junho. As despesas com benefícios sociais subiram 9,61% e as com pessoal, 7,69%. As despesas de custeio tiveram expansão de 8,11% no primeiro semestre.