Governo central economiza R$ 11,279 bi em outubro

As contas do governo central, que englobam o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registraram um superávit primário em outubro de R$ 11,279 bilhões. O resultado primário não leva em conta as despesas com pagamento de juros. Esse resultado foi sustentado pelo saldo positivo do Tesouro, que somou R$ 14,122 bilhões no mês passado. A Previdência Social teve um déficit de R$ 2,774 bilhões e o Banco Central também registrou resultado negativo de R$ 69,4 milhões.

O superávit primário do governo central em outubro significa uma recuperação expressiva em relação ao déficit primário de setembro, de R$ 7,731 bilhões. As receitas em outubro foram reforçadas por um repasse de depósitos judiciais da Caixa Econômica Federal para o Tesouro Nacional no valor de R$ 5 bilhões.

No acumulado de janeiro a outubro, o superávit primário do governo central é de R$ 27,568 bilhões, R$ 69,283 bilhões menor que o resultado de janeiro a outubro de 2008. O superávit primário dos 10 primeiros meses do ano representa 1,1% do PIB. De janeiro a outubro de 2008, o superávit primário era de R$ 95,851 bilhões, ou 3,99% do PIB.

O superávit do Tesouro Nacional de janeiro a outubro foi de R$ 69,548 bilhões, enquanto a Previdência Social acumula no ano um déficit de R$ 41,508 bilhões. O déficit do Banco Central de janeiro a outubro soma R$ 472,2 milhões. Segundo os dados divulgados hoje pelo Tesouro, as receitas do governo tiveram uma queda de 1,1% de janeiro a outubro ante o mesmo período de 2008, enquanto as despesas cresceram 16,5% no mesmo período de comparação.

Investimentos

Os investimentos do governo totalizaram R$ 23,94 bilhões de janeiro a outubro de 2009, o que representa um aumento de 20% em relação aos R$ 20,032 bilhões desembolsados de janeiro a outubro de 2008. Os gastos com investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nos 10 primeiros meses do ano, foram de R$ 11,418 bilhões, 34% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 8,539 bilhões). As despesas com o PAC podem ser abatidas da meta de superávit primário para 2009, que é de 2,5% do PIB.

Voltar ao topo