Geadas e frio “aquecem” os preços na Ceasa do Paraná

As fortes geadas do último final de semana, principalmente nas regiões mais baixas do Estado, elevou parcialmente os preços de alguns hortigranjeiros comercializados nos atacados das Ceasas do Paraná. “Este período de inverno, com repentinas mudanças climáticas, é propício para alterações nas cotações do atacado. A produção acaba sendo afetada, mas mesmo assim o ciclo de algumas culturas é rápido e a tendência é de normalização quando o tempo se estabilizar. O consumidor deve ficar atento e buscar produtos com preços mais acessíveis”, diz Paulo Ricardo da Nova, diretor agrocomercial da Ceasa Paraná.

No comparativo realizado semanalmente pela Divisão Técnica e Econômica (Ditec), da Ceasa Paraná, a principal alta ficou para a unidade da empresa em Curitiba. A Ceasa do bairro Tatuquara apresentou um acréscimo de 5,87%, em média, nos preços dos principais produtos comercializados se comparados à semana anterior. Em relação ao mesmo período, mês de junho (dia 16), os preços ainda apresentaram uma queda de 0,48%.

Na Ceasa de Foz do Iguaçu os preços médios apresentaram aumento de 1,46% na média ponderada. Em Cascavel o aumento registrado no comparativo semanal do Ditec ficou em 2,27%. Já a Ceasa de Maringá teve uma diminuição de 3,30%.

“A alta na média de preços da Ceasa Curitiba foi puxada pela couve-flor (133%). O preço médio da couve-flor, praticado nesta segunda-feira (14) no atacado, estava a R$ 14, contra os R$ 6 da semana anterior. O frio intenso interferiu no crescimento do produto. Se o tempo esquentar nos próximo dias a couve-flor deverá voltar a florir e a oferta normalizar”, diz Paulo Ricardo da Nova.

O diretor da Ceasa informa ainda que “o comparativo do Ditec mostra que 17 produtos apresentaram reajuste de preços, oito permaneceram estáveis e quatro tiveram redução de preços em relação à semana anterior”. “Tivemos informações que em São José dos Pinhais, principal região produtora do Cinturão Verde de Curitiba, houve formação de cerração no último sábado, e isso acabou protegendo as áreas de plantio de hortigranjeiros”, afirma Paulo Ricardo da Nova.

Entre os outros produtos com aumento de preços estão a alface, caixa com 18 unidades cotada a R$ 7 (acréscimo de 16%); abobrinha verde, caixa com 19 quilos, R$ 14 (+7%); aipim caixa com 22 quilos, R$ 9 (+12,5%); batata doce, caixa com 23 quilos, R$ 10 (+11%); beterraba, caixa com 23 quilos, R$ 15 (+15%); cenoura, caixa com 23 quilos, R$ 15 (+7%); chuchu, caixa 22 quilos, R$ 17 (+13%); pimentão verde, caixa com 13 quilos, R$ 12 (+33%); abacate tipo manteiga, caixa com 21 quilos, R$ 17 (+ 13%); laranja pera, caixa com 27 quilos, R$ 15 (+7%); limão tipo tahiti, caixa com 26 quilos, R$ 18 (+ 38%); maçã nacional, caixa com 20 quilos, R$ 43 (+ 2%); manga, caixa com 21 quilos, R$ 35 (+25%); melão, caixa com 16 quilos, R$ 25 (+8%); uva niagara tipo rosada, caixa com 8 quilos, R$ 23 (+27%) e ovo branco, caixa com 30 dúzias, R$ 51 (+2%).

“Alguns destes produtos também foram prejudicados pela chuva, que dificulta a colheita. Outros, como o caso de algumas frutas, estão vindo de outros estados”, completa Paulo Ricardo da Nova.

Com preços inferiores aos da semana anterior encontramos a vagem macarrão, caixa com 17 quilos, cotada a R$ 16 (-11%); abacaxi, caixa com oito unidades, R$ 13 (- 7%), mamão tipo comum, R$ 0,65 (-7%) e tangerina ponkan, caixa com 19 quilos, R$ 5 (- 16%).

Com preços estáveis estão a abóbora seca, R$ 0,50 o quilo; batata comum lavada, R$ 25 o saco com 50 quilos; cebola pera nacional, R$ 10 saco com 20 quilos; pepino salada aodai, R$ 18 a caixa com 21 quilos; repolho, R$ 4,5 o saco com 30 quilos; tomate longa vida, R$ 19 caixa com 23 quilos; banana caturra, R$ 9,5 caixa com 22 quilos; melancia, R$ 0,60 o quilo.

Mais informações podem ser obtidas nas gerências de mercado da Ceasa, na Divisão Técnica e Econômica, 041-253-3232, ou ainda no endereço eletrônico

www.pr.gov.br/ceasa.

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