A produção de gás natural do pré-sal vai corresponder a 64% da produção total do insumo em 2026, contra a participação de 41% atualmente, de acordo com dados apresentados pelo superintendente de Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovani Machado, em palestra no 18º Seminário de Gás Natural promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

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“Será um crescimento de 16 milhões de metros cúbicos por dia até 2026. A gente percebe uma participação crescente do pré-sal dentro da oferta nacional, com destaque para o crescimento”, disse o executivo.

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O aumento da oferta poderá compensar a redução de fornecimento por parte da Bolívia, país que não vem conseguindo atrair investimentos no setor.

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Mais cedo, Machado informou que o contrato com a Bolívia deve cair dos atuais até 30 milhões de metros cúbicos diários para algo em torno dos 20 a 16 milhões de metros cúbicos diários.

O contrato vence em 2019 e as discussões já foram iniciadas com o objetivo de conclusão em 2018.