Garotinho defende assinatura de acordo de 1 ano com FMI

O candidato a presidente Anthony Garotinho (PSB) defendeu hoje, em Brasília, a assinatura de um acordo de um ano com o Fundo Monetário Internacional (FMI) pelo governo para garantir uma transição tranqüila da próxima administração. Nesse período, o próximo presidente reafirmaria compromissos, estabeleceria metas e parâmetros, acalmando o mercado.

Para Garotinho, um eventual pacto não poderá ter vigência superior a um ano, caso contrário, o próximo governo ficaria imobilizado. ?Tudo o que for para o bem do nosso País, todos os candidatos devem apoiar?, afirmou. ?Quem pode ser contra o superávit primário, a meta de inflação e a política de responsabilidade contratual??, questionou.

No entanto, ele disse que não concorda com a proposta de dar autonomia ao Banco Central (BC). ?O presidente Fernando Henrique teve oito anos e não fez, mas, agora, quer que o próximo faça?, afirmou.  Garotinho também disse que não concorda com a dolarização da dívida. O candidato do PSB a presidente esteve hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para entregar o pedido de registro da candidatura.

Garotinho disse que foi ao TSE para demonstrar que, ao contrário de boatos recentes, não desistirá da disputa pelo Palácio do Planalto. ?Nos últimos 15 dias, uma campanha covarde e suja, feita por adversários que eu não consegui ainda identificar, difundiu pelo País todo a notícia de que eu não levaria a minha campanha até o fim?, reclamou.

O candidato do PSB disse que teve prejuízos com o rumor, uma vez que eleitores dele teriam migrado para outras candidaturas. ?Mas tenho certeza que vamos reverter o prejuízo?, disse. Garotinho afirmou que tem convicção de que vencerá a eleição. ?Há 30 dias, a Seleção Brasileira estava como eu, desacreditada, mas foi campeã?, comparou. ?Esperem: pode não dar o Ronaldinho, mas pode dar o Garotinho?, brincou.

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