Força defende mínimo de R$ 250

São Paulo

– O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse ontem que espera, para maio, o aumento do salário mínimo. “O governo está sinalizando que haverá aumento. Esperamos que isso ocorra e que o mínimo seja de R$ 250, pois com a inflação, R$ 240 não é mais o valor adequado”, afirmou ele. “Para que haja aumento real, o mínimo tem de ser, pelo menos, R$ 250”, acrescentou.

Juruna, que comandou o lançamento oficial da campanha em prol do Dia do Trabalho, a ser comemorado no dia 1.º de maio, disse ainda que os metalúrgicos também esperam definição dos empresários em relação ao reajuste da categoria. “As negociações ainda estão em andamento, mas se elas não evoluírem pode haver greve”, afirmou.

O secretário-geral da Força Sindical disse que os metalúrgicos devem aguardar até sexta-feira uma negociação com a Federação da Indústria e Comércio de São Paulo (Fiesp). “No dia 21 será realizado o Congresso dos Metalúrgicos. Lá, a categoria pode decidir pela greve”, afirmou. A 10.ª edição do Congresso dos Metalúrgicos será realizada no Ginásio do Ibirapuera, na zona sul. Apesar de não descartar a possibilidade de a categoria vir a realizar uma paralisação, Juruna disse que os moldes de uma eventual greve não foram definidos. “Pode ser que não seja uma paralisação geral”, declarou.

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