FMI nega efeitos ruins da guerra sobre o Brasil

Washington

– O Fundo Monetário Internacional teme que uma eventual guerra no Iraque comprometa o crescimento da economia mundial em até 1,5 ponto percentual, mas não vê grandes impactos do conflito no Brasil. Atualmente, o Fundo prevê que o mundo tenha uma expansão econômica de 3 a 3,5 por cento em 2003, sustentada principalmente por países em desenvolvimento na Ásia, com destaque para a China. “Nós estamos avaliando quanto tempo pode durar uma guerra para saber a dimensão dessa redução”, adiantou o representante do FMI no Brasil, Rogério Zandamela, durante palestra sobre cenários da economia brasileira e mundial na Fundação Getúlio Vargas (FGV). “O que é preciso sublinhar é que alguns países vão sofrer muito com a guerra, mas o Brasil será pouco afetado”, disse ele.

Também presente, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, concordou com a avaliação feita pelo FMI e acrescentou que, para o Brasil, os prejuízos de uma eventual guerra no Iraque devem ser menores do que os efeitos trazidos pela crise eleitoral e cambial do ano passado.

Voltar ao topo