O crescimento global está mais forte do que o Fundo Monetário Internacional (FMI) havia estimado anteriormente, afirmou o economista-chefe do órgão, Simon Johnson, para um grupo de jornalistas em Frankfurt, em referência ao estudo de abril do FMI. No "Cenário econômico mundial" de abril, o FMI havia previsto crescimento global de 4,9% neste ano, depois da expansão de 5,4% em 2006. "Principalmente a Europa e as economias dos países emergentes estão se saindo melhor do que nós imaginávamos em abril", disse Johnson.

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Segundo ele, o crescimento destas regiões é parcialmente ofuscado pelos EUA, cujo ritmo de expansão está mais lento do que o FMI estimou anteriormente. No entanto, Johnson se mostrou otimista com relação às perspectivas para a economia norte-americana para o resto do ano, afirmando que ele vê um desenvolvimento mais dinâmico na metade do ano. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 0,6%. "Eu espero uma retomada no crescimento no terceiro e quarto trimestre", disse. Neste cenário e por conta dos riscos sobre os preços nos EUA, Johnson afirmou que "somente poucas pessoas acreditam atualmente que o Fed (banco central americano) irá reduzir as taxas de juros no curto prazo".

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