A intensificação da fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos postos de combustíveis de Curitiba e Londrina, solicitada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados do Paraná (Sindicombustíveis/PR), só deve sair entre segunda ou terça-feira, conforme apurou a reportagem. A ANP informou ontem que não havia recebido o ofício encaminhado pelo sindicato e que ainda não havia nenhuma ação definida. Além de mandar o documento por Sedex, o presidente do Sindicombustíveis/PR, Roberto Fregonese, apresentou a reivindicação ao chefe de gabinete da ANP, em contato telefônico na última quinta-feira.
Fregonese pediu a intervenção da ANP para apurar as causas da queda repentina do preço da gasolina e do álcool nos mercados de Curitiba e Londrina. Na capital do Estado, o valor médio recuou de R$ 1,89 para R$ 1,79 em muitos postos. O álcool já pode ser encontrado por R$ 0,85, em média.
Segundo Fregonese, quando o preço na bomba fica muito próximo ao custo, há três justificativas possíveis: dumping, sonegação ou adulteração. “Pode ser desova de produto no final do mês. Se as companhias estiverem esperando um novo bombeamento tudo bem, o consumidor sai beneficiado. Mas o que não pode haver é a concorrência desleal”, comenta. “Para que o Ministério Público possa atuar, é preciso a comprovação do órgão regulador. Por isso, pedimos para a ANP intervir com fiscalização nos mercados de Curitiba e Londrina”.