Febraban e bancos não comentam aumento da CSLL para instituições financeiras

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não vai comentar o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras, de 15% para 20%, conforme medida publicada nesta sexta-feira, 22, no Diário Oficial da União. Os grandes bancos – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, procurados, não se pronunciaram sobre os efeitos da medida.

Entretanto, nesta semana, Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores do Itaú, disse, em entrevista exclusiva ao Broadcast, em Belo Horizonte, que o impacto do aumento da CSLL seria de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,7 bilhão para o banco.

Analistas do mercado financeiro fazem as contas do tamanho do impacto para o resultado dos grandes bancos. Como a medida só começa a valer em setembro, para 2015 eles esperam um reflexo menor. Para os anos seguintes, embora o aumento já atinja todo o exercício, eles lembram que os bancos podem compensar com créditos fiscais que devem crescer na mesma proporção. O impacto seria maior, segundo eles, se junto com o aumento da CSLL o governo acabasse com o benefício fiscal dos juros sobre capital próprio (JCS).

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