Exportações vão gerar mais empregos

O crescimento de apenas 10% das exportações brasileiras, passando de US$ 60 bilhões para US$ 66 bilhões neste ano, deverá resultar na criação de 400 mil novos empregos no País. A afirmação foi feita ontem pelo ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), durante anúncio do Plano Estratégico de Promoção Comercial.

Segundo ele, a geração de emprego e renda é o objetivo final da política de expansão das exportações. Para aumentar as vendas externas, o Brasil vai buscar diversificar a pauta de produtos exportados, ampliar a base exportadora e promover a maior inserção do setor empresarial no processo exportador.

Furlan anunciou a criação de um grupo que vai trabalhar para levantar dados no âmbito de inteligência comercial, a ser chefiado pelo presidente da Apex (Agência de Promoção de Exportações), Juan Quirós.

O grupo terá como tarefa mapear as oportunidades de exportação no País e explorar mais as vendas externas de produtos com maior valor agregado.

Para esse rastreamento, o grupo deverá cruzar informações, utilizar dados de experiências bem sucedidas de alguns setores que possam servir de exemplo.

??Fazer ações de promoção comercial localizadas, por alvo”, afirmou Furlan. Segundo o ministro, as ações vão visar a exploração de vocações produtivas regionais. Para isso, a primeira medida a ser tomada é o levantamento do perfil dos estados brasileiros, com a seleção de produtos e mercados da pauta de exportação.

Em seguida, será feito um estudo sobre os produtos com maior potencial de vendas, com cruzamentos de dados de exportações dos estados com as demandas de outros países, de forma a identificar o potencial importador a ser explorado.

Também serão feitas ações nos estados para incentivar as exportações e ações no exterior para a divulgação dos produtos nacionais. ??Vamos fazer esforço de desenvolver os produtos onde o Brasil tenha identidade única??, afirmou o ministro.

Linhas para evitar novo apagão

O governo federal deverá abrir uma licitação, em caráter de urgência, para a construção de novas linhas de transmissão. A informação foi dada ontem pelo ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento).

Segundo Furlan, o projeto de expansão da interligação de transmissão de energia elétrica nas regiões Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul tem como objetivo evitar o racionamento de energia em 2004 e 2005.

Ele explicou que a medida deverá garantir a transferência de energia de uma região para outra no caso de dificuldades de abastecimento em algumas áreas do País.

Segundo Furlan, a ministra Dilma Roussef (Minas e Energia) deverá divulgar os novos preços de transmissão e a data prevista para a licitação.

O assunto foi tema de reunião realizada na manhã de ontem. Além de Furlan e Dilma, participaram também da reunião os secretários-executivos dos ministérios da Fazenda, Bernard Appy, e do Planejamento, Nélson Machado.

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